domingo, 14 de agosto de 2011

Emergency Room (E.R.)

Elenco do E.R. em uma das últimas cenas do seriado espera 
a chegada de várias vítimas de incêndio

Foram 15 temporadas durante os anos de 1994 e 2009. E. R. foi uma das séries mais marcantes da produção americana. Conhecida no Brasil como "Plantão Médico" foi ao ar na Rede Globo, com o nome original pode ser vista até hoje no canal fechado Warner Bros Brasil. A criação do seriado tem assinatura do escritor e ex-médico Michael Crichton, foi produzido pela Constant c Productions e pela Amblin Entertainment em associação com a Warner Bros. O enredo da série conta o cotidiano da esquipe médica que trabalha no atendimento de emergência do County General Hospital, fictício hospital em Chicago, Illinois. A inspiração nas telas veio de um hospital real, o Cook County General, localizado em West Harrison Street, em Chicago.

Entre os personagens mais marcantes estão o Dr. Mark Greene (Anthony Edwards), Dr. Doug Ross (George Clooney), Dra. Susan Lewis (Sherry Strigfield), Dr. Archie Morris (Scott Grimes), Dra. Kerry Weaver (Laura Innes), Dra. Abby Lockhart (Maura Tierney), Dr. Luka Kovac (Goran Visnjic) e Dr. John Carter (Noah Wyle). Este último começa a primeira temporada da série como um simples estudante de medicina e acompanhamos ele se tornando um dos melhores médicos de emergência que o County General já viu. Entre as curiosidades que rondam a série estão as datas de nascimento de Carter e Wyle (personagem/ator): O Dr. Carter nasceu dia 4 de junho de 1970. Noah Wyle nasceu em 4 de junho de 1971.

O seriado ganhou o meu prêmio pessoal de ser a série que mais chorei até hoje, e acho difícil alguma produção ganhar de E.R. Chorei horrores. É um seriado de emocionar do início ao fim, muito capitaneado pela riqueza dos roteiros. Além de lindas histórias, E.R. foi ousado em muitos momentos, trabalhando formas de enredos que dificilmente são vistos e muito raramente dão certo. Como alguns em que conta a história do episódio de trás pra frente, parece simples, mas a edição e a costura da história se tornam geniais. 
   
Além de ganhar o prêmio de "Melhor Patrocinador de Lágrimas" da minha sala, E.R. recebeu muitas outras premiações de relevância bem maior que no meu apartamento. O seriado foi indicado 123 vezes ao Emmy Awards, sendo a série com mais indicações ao prêmio até hoje. Venceu 22 estatuetas do Emmy e ganhou o People's Choice Award por "Série de Televisão Dramática Favorita" durante todos os anos entre 1995 até 2002. Segue uma lista de alguns prêmio que E.R. levou pra casa durante a sua história:

Emmy Awards
Melhor Série Dramática (1996).
Melhor Atriz Coadjuvante em uma Série Dramática - Julianna Margulies (1995).
Melhor Direção Individual em uma Série Dramática - Mimi Leder pelo episódio "Love's Labor Lost" (1995).
Melhor Atriz Convidada em uma Série Dramática - Sally Field (2001).
Melhor Ator Convidado em uma Série Dramática - Ray Liotta (2005).
Melhor Direção em uma Série Dramática (Episódio "And in the End") - Rod Holcomb (2009)

Golden Globe Awards
Melhor Performance de um Ator em uma Série Dramática - Anthony Edwards (1998).

Screen Actors Guild Awards
Melhor Performance de um Elenco em uma Série Dramática (1996-1999) 4 prêmios.
Melhor Performance de uma Atriz em uma Série Dramática - Julianna Margulies (1998-1999) 2 prêmios.
Melhor Performance de um Ator em uma Série Dramática - Anthony Edwards (1996, 1998) 2 prêmios.


Como toda boa obra o seriado me influenciou, comecei a assistir ainda criança e adolescente e pensei seriamente em fazer medicina, até que descobri que me interessava mais pela narrativa das histórias do que pela profissão de médico. No entanto, E.R. realmente mostrou a Medicina como uma profissão de heroísmo e que necessita de muito esforço durante todos os dias, por muitos anos. E que os bons médicos são feitos também de bons corações. Abaixo a abertura de E.R que ficou conhecida como uma das mais famosas da televisão americana. Assim como a trilha sonora, obra de James Newton Howard. A versão abaixo da abertura é do último episódio do seriado, depois de ter sido encurtada nos três últimos anos da série para dar mais tempo ao enredo, o último episódio trás de novo a abertura oficial com os principais atores da Season Finale. A primeira imagem é uma das mais marcantes do seriado, o trem do metrô de Chicago que passa logo ao lado do Hospital.




John Carter (Noah Wyle) foi o personagem mais marcante da série ao meu olhar. Além de acompanharmos desde o início o desenvolvimento de um estudante em um médico de ponta. Carter fez parte do seriado até a 12ª temporada e volta na 15ª para encerrar a série em alto estilo. Com ele aprendemos que seres humanos erram, mas podem melhorar. Que o esforço tem recompensa, mesmo quando demora mais do que esperávamos. E que amizade verdadeira e companheirismo não têm receita e não se compram na farmácia, mas fazem toda a diferença na vida da gente. E. R. me ensinou inúmeras lições e entre elas a de que o simples pode-se tornar uma história fantástica. Segue abaixo os últimos minutos do último plantão de E.R. que foi ao ar em 2 de abril de 2009, nos Estados Unidos. E como não poderia ser diferente, chorei litros.