segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ônibus do Fluminense



Esse final de semana fiz uma descoberta muito legal, o novo desenho do ônibus do Fluminense, grande candidato a Campeão do Brasileirão 2010 (faltam só duas rodadas!), foi feito por um amigo meu, Gilberto Zavarezzi. Fiquei muito feliz, além de ser um cara muito bacana é um artista fora de sério. Acima o vídeo do site do Fluminense com a matéria feita sobre a chegada do novo ônibus e a entrevista com a filha do Gilberto, Babi, emocionadérrima e com um orgulho gigantesco do pai. Quem tiver interesse, mesmo não sendo torcedor do Flu garanto que vale a pena, visita o blog do Zavarezzi (art-flu.blogspot.com). Toda torcida de qualquer time brasileiro gostaria de ter um artista desses fazendo materiais como os dele, principalmente porque nos sites dos clubes de futebol brasileiros ainda não há muita preocupação com a qualidade do material digital destinado aos torcedores, infelizmente. É um mercado que tem muito a crescer e pode render aos times que souberem usar sua força e atender aos desejos apaixonados e consumistas de seus torcedores.

sábado, 20 de novembro de 2010

O Apanhador no Campo de Centeio, J. D. Salinger


Holden é o cara!
Resenha de livro, isso normalmente dá náuseas em um estudante. Escrevi essa apreciação sobre "O Apanhador no Campo de Centeio" há muito tempo atrás, não lembro quanto, nem sei para o que era exatamente. Acho que era só pra mim mesmo, enfim, um livro que encanta. Foi uma indicação de um jornalista da Rádio PopRock, Arthur de Faria, lembro que ele falou tanto nesse livro que ganhou minha curiosidade, fui na Biblioteca da Unisc e retirei um exemplar, devorei rapidinho, não tem como não virar fã do Holden Caufield.

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Informações e Curiosidades
O Apanhador no Campo de Centeio foi lançado primeiramente em formato de revista entre os anos de 1945 e 1946, só foi publicado em formato de livro em 1951 e se tornou um dos romances mais lidos dos Estados Unidos.

Uma curiosidade nada legal é que esse livro está ligado ao assassinato de John Lennon e na tentativa de assassinato de Ronald Reagan em 30 de abril de 1981. Mark David Chapman, assassino de Lennon e o atirador de Reagan afirmaram terem se inspirado no livro por tomarem tais atitudes. Cuidado então pessoal, se inspirem em coisas boas com o livro de Salinger e descubram o seu lado Holden Caulfield.

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O Apanhador no Campo de Centeio
Um romance americano, Holden Caulfield é um jovem que foi expulso mais uma vez da escola, dessa vez o colégio é o Pencey. Holden não gostava muito de estudar, era bom só em inglês e redação. Não suportava ainda mais seus colegas da escola, em certo ponto até que gostava de Ackley, que era um garoto mais excluído na turma, e do Stradlater seu colega de quarto metido a garanhão. Na verdade era um garoto diferente, que resolve não aceitar as coisas como elas são e analisa as pessoas durante todo o livro. Holden resolve ir para Nova York, mas não vai em casa, com o dinheiro da venda da sua máquina de escrever fica em um hotel, não quer chegar em casa antes de seus pais receberem a notícia de mais essa expulsão.

Holden adora sua irmã mais nova Phoebe, inclusive vai em casa visitá-la sem que seus pais percebam, lembra com muito carinho do seu irmão que morreu jovem, Allie, que era dois anos mais novo que ele. O outro irmão de Holden é D. B., um escritor, o mais velho, e atualmente morava em Hollywood. Os dias que Holden passa em Nova York ele conversa com muitos ex-colegas e ex-namoradas, pensa em muitas coisas, conhece novas pessoas, analisa sua vida e a atitude da sociedade onde vive.

O garoto tem muitas idéias malucas, passa por apertos, bebedeiras, um possível assédio de um ex-professor seu e outras aventuras, algumas com efeitos muito mais psicológicos do que físicos. Apesar de ter pensado em fugir para o oeste e muitas outras possibilidades Holden acaba voltando para casa.  Conversa com terapeutas, seu irmão vai visitá-lo e em outubro ele entrará em outra escola.

“D. B. não é dos piores, mas também fica me fazendo um monte de perguntas. Veio me visitar no Sábado passado e trouxe a garota inglesa que vai trabalhar no novo filme que ele está escrevendo. Ela é meio metida a besta, mas é um bocado bonita. De qualquer maneira na hora que ela foi ao toalete, lá na outra ala, o D. B. me perguntou o que é que eu pensava sobre esse troço todo que acabei de contar. Eu não soube o que dizer. Para ser franco, não sei o que eu acho disso tudo. Tenho pena de ter contado o negócio a tanta gente. Só sei mesmo é que sinto uma espécie de saudade de todo mundo que entra na estória. Até do safado do Stradlater e do Ackley, por exemplo. Acho que sinto falta até do filho da mãe do Maurice. É engraçado. A gente nunca devia contar nada a ninguém. Mal acaba de contar, a gente começa a sentir saudade de todo mundo.”

Um adolescente, suas angústias, seus medos, sua vontade de mudar o mundo com as próprias mãos. Mudar as regras do jogo, uma vontade que com certeza só se tem com essa idade, mas que todos deveríamos continuar com ela durante toda a nossa vida. Ver a verdadeira sociedade e achar tudo aquilo uma droga e querer mudar, saber que se é diferente e acreditar. Holden é um adolescente com todos os problemas de um adolescente, mas com uma diferença, ele não apenas queria fugir das regras como fugiu. Sabia dos "cretinos" que o cercavam mas não era páreo para mudar aquilo, viveu seus dias de maior emoção, sentiu todos os medos, as dúvidas e todos os sentimentos que podia sentir. Ele era um adolescente e resolveu contar num livro como foi que ele tentou descobrir como ser ele mesmo. Se surpreendeu, mas viveu intensamente, no livro alguns dias parecem retratar uma vida. No final da narração ele diz que vai parar a estória por ali pois não tem vontade de contar mais nada. Tudo bem Holden, até ali ela já tinha valido a pena, e como.

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Palhinha
PRIMEIRA PARTE DO LIVRO
“Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lenga-lenga tipo David Coperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se eu contasse qualquer coisa íntima sobre eles. São um bocado sensíveis a esse tipo de coisa, principalmente meu pai. Não é que eles sejam ruins – não é isso que estou dizendo – mas são sensíveis pra burro. E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia nem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu no último Natal, pouco antes de sofrer um esgotamento e de me mandarem para aqui, onde estou me recuperando. Foi só isso o que contei ao D. B., e ele é meu irmão e tudo. Ele está em Hollywood. Não é muito longe deste pardieiro, e ele vem me visitar quase todo fim de semana. Quando eu voltar pra casa, talvez no mês que vem, é ele quem vai me levar de carro. Comprou há pouco tempo um Jaguar, um desses carrinhos ingleses que fazem uns trezentos quilômetros por hora e que custou uns quatro mil dólares. D.B. agora vive nadando em dinheiro, mas antigamente a coisa era outra. Quando morava conosco era apenas um escritor. Se é que nunca ouviram falar nele, foi D. B. quem escreveu aquele livro de contos fabuloso, O Misterioso Peixinho Dourado. O melhor conto do livro era a estória do garotinho que não deixava ninguém ver seu peixe dourado, só porque o tinha comprado com seu próprio dinheiro. Achei o máximo. Agora D. B. está em Hollywood, se prostituindo. Se há coisa que eu odeie, é cinema. Não posso nem ouvir falar de cinema perto de mim.”

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Heineken Comercial

Segue dois vídeos da Heineken, pra quem acha que comerciais de cerveja precisam ter só mulheres gostosas fazendo o número 1, descendo redondo ou falando boa. No primeiro são "policiais" da Heineken fazendo batidas em casas e empresas, tirando as pessoas do tédio, do trabalho até tarde e da vida de nerd. O segundo é clássico, já mais antigo, quem ainda não viu não deve ser desse planeta, então aterrisse e dê uma conferida. É um dos melhores comerciais de cerveja já feitos, eu sinceramente preferia ter o closet de Heineken do que de sapatos.


Police Heineken




Heineken Closet

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O que vale a pena, valeu durante todo o tempo




Essa música me faz lembrar de muitas coisas que já passei.
Me faz pensar mais ainda que tenho muitas coisas pra fazer.
Que a gente tem que aproveitar cada segundo da vida.
Fazer cada lágrima e cada sorriso valer a pena.
Mas atualmente tem muita coisa me incomodando, mais uma bifurcação na vida.
Queria mesmo que o tempo pegasse no meu pulso e me mostrasse onde ir.
Uma saída pra outro momento decisivo.
Onde a mente não encontra mais respostas e vê o corpo trabalhando no limite.
Me perguntam: Por que?
Sei que preciso dar o meu melhor, organizar as coisas e aproveitar o tempo da minha vida.
É difícil.
Tatuagens de memórias, cicatrizes formam quem a gente é.
No final da tudo certo?
A vida é imprevisível?
Momento de muitas perguntas e de respostas difíceis de achar.
Vou tentar aproveitar o tempo da minha vida.
Mais adiante espero escutar essa música e prestar atenção na letra pensando em outras situações e lembrando de momentos mais positivos.
A única certeza nesse momento é que vem mais um dia "longo" pela frente.
E o que vale a pena, valeu durante todo o tempo?


Time Of Your Life :: O Tempo de Sua Vida
Another turning point :: Outro momento decisivo
a fork stuck in the road :: Uma bifurcação cravada na estrada
Time grabs you by the wrist :: O tempo te agarra pelo pulso e
directs you where to go :: te mostra aonde ir
So make the best of this test :: Então, dê o seu melhor nesse teste e não
and don't ask why :: Pergunte por que
It's not a question :: Essa não é uma pergunta,
but a lesson learned in time :: Mas sim uma lição que se aprende na hora certa.

It's something unpredictable :: É algo imprevisível
but in the end it's right :: mas no final é certo
I hope you had the time of your life :: Espero que você tenha curtido o tempo de sua vida

So take the photographs :: Então pegue as fotografias e as imagens
and still frames in your mind :: Dispersas em sua mente
Hang it on a shelf :: Coloque-as na prateleira da boa saúde
of good health and good time :: E dos bons tempos
Tattoos of memories :: Tatuagens de memórias
and dead skin on trial :: e cicatrizes em julgamento
For what it's worth :: O que vale a pena
it was worth all the while :: Valeu durante todo o tempo

It's something unpredictable :: É algo imprevisível
but in the end it's right :: mas no final é certo
I hope you had the time of your life :: Espero que você tenha o tempo de sua vida