Não falarei o quanto vocês devem prestar mais atenção nos valores da terra brazuca, mas peço que procurem a arte que agrada os ouvidos e parem de reclamar das músicas que ouvem nas rádios. Sempre as mesmas? Claro, mas quem faz o Top Hits é você mesmo. É só esquecer que só existem músicas boas nos 10 mais. Lendo e pesquisando por aí, achei uma banda que me encantou muito, Fino Coletivo.
Classificar eles como MPB, Samba-rock, Suingue-eletrônico, difícil, daqui a pouco surgem novos conceitos. Eles recriam um som que parece familiar e é muito criativo. Agrada aos ouvidos, com detalhes intrumentais que parecem que foram lapidados em cada compasso, em cada nota.
É difícil encontrar um Álbum completo de uma banda e não conseguir parar de escutar, acho que dizer isso é melhor do que ficar relatando todos os pontos altos da banda. No entando me empolgo a dizer que as letras escritas são, além de bonitas e bem costuradas, muito inteligentes. Como as letras de Hortelã, Boa Hora e Dragão.
Outro aspecto muitas vezes esquecido por alguns músicos, é a beleza que um back in vocal agrega à uma canção. Os bons artistas que agradam nossos ouvidos tem o dom de fazer de cada detalhe da sua obra, um presente à parte. A Fino Coletivo mostra que a música brasileira é boa, de qualidade, e ainda incorpora o valor deixado pelos nossos antigos artistas com a modernidade que os novos músicos implementam em seu trabalho. Meus aplausos sinceros e abaixo segue uma das letras da banda. E confesso, foi difícil escolher qual seria.
Site da banda: http://www.finocoletivo.com/
Hortelã - Fino Coletivo
Há de sentir muita saudade
Beijo bala de hortelã
Do abraço exposto na cidade
Longas horas das manhãs
Há de lembrar dos fins de tarde
Em céu laranja o adeus do sol
E o sabor do chocolate
Em noites frias luva e lã
Do tempo tido como eterno no início da paixão
Pra sempre, sempre repetido nos sussurros do amor
Do sorvete dividido nas calçadas de verão
E dos segredos prometidos no primeiro réveilon
Deixa a vida lhe trazer recordações
Beijo bala de hortelã
Do abraço exposto na cidade
Longas horas das manhãs
Há de lembrar dos fins de tarde
Em céu laranja o adeus do sol
E o sabor do chocolate
Em noites frias luva e lã
Do tempo tido como eterno no início da paixão
Pra sempre, sempre repetido nos sussurros do amor
Do sorvete dividido nas calçadas de verão
E dos segredos prometidos no primeiro réveilon
Deixa a vida lhe trazer recordações
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