Março já está dando tchau, esse mês passou realmente muito rápido e coisas novas e empolgantes vieram com ele e continuam acontecendo. Uma das coisas mais legais que resolvi fazer e deu tudo certo foi o curso Kick Off da Perestroika. Acabei não me dando muita folga depois de terminada a faculdade de Publicidade&Propaganda, agora jornalista e publicitária ainda achava que tinha que seguir me especializando, afinal o mercado não anda nada fácil e pra quem busca crescimento é necessário ir atrás de conhecimento. Dessa forma entrei de cabeça na ideia do Kick Off, gente nova, experiências novas, novos contatos e o melhor de tudo: poder entender mais sobre algo que sempre esteve nas minhas paixões e nos últimos meses mostra-se também uma forma de se ganhar a vida fazendo o que se gosta: o futebol. Ando bem animada com as boas novas que março me trouxe e cada vez mais percebo que as oportunidades só dependem do nosso esforço mesmo para aparecerem, as coisas realmente não caem do céu se você continua no seu sofá reclamando da vida. É tudo tão bonito lá fora, basta procurar e fazer o que se gosta, assim tudo faz valer a pena. Abaixo um texto que escrevi sobre a primeira aula com o Auxiliar Técnico Cléber Xavier e as percepções sobre o que espero do curso nas próximas aulas. A aula inaugural foi dia 15 de março, esse final de semana consegui um tempinho pra organizar minhas coisas, já tivemos aula com o PVC da ESPN e Folha de São Paulo e uma conversa muito bacana com os jogadores Souza (Grêmio) e Índio (Internacional), desses eu falo mais adiante.O juiz autoriza o início de jogo para a turma do Kick Off 3
Uma coisa sempre me incomodou em conversas sobre futebol: todo mundo entende tudo e tem todas as soluções para resolver o problema de qualquer time. No entanto as explicações sempre se limitam a “tem que tirar o técnico tal”, “fulano tem que jogar no lugar do ciclano”, ou “tem que trocar a diretoria”. Tudo é muito fácil, quase um Brasfoot, tu perde uma partida, fecha o jogo, abre o salvo anterior, troca três características e vence o mesmo jogo de goleada. Futebol é barbada. Quando eu era criança não entendia porque os times não contratavam os comentaristas de televisão, afinal eles tinham todas as soluções na ponta da língua.
Hoje eu sei que futebol não é tão simples assim e acredito que é isso que mais cativa nesse esporte. Para gostar e apreciar o futebol com olhar profissional é preciso entender o que acontece dentro de campo, as mudanças que o técnico faz durante o jogo, as estratégias que foram pensadas e as que poderiam ser realizadas durante uma partida. Afinal, uma das primeiras lições da aula do Cléber Xavier foi que devemos deixar o jogo falar. Sempre senti falta de entender melhor das questões mais técnicas, mas até então não via onde poderia me especializar um pouco mais. Particularmente e em respeito a quem conversa comigo gosto de entender do assunto antes de opinar. Não gosto de novela, por exemplo, não entendo nada, já paguei vários micos achando que uma conversa era sobre alguém real e na verdade era um caso da novela das 8. Mas de futebol eu gosto e tento entender o máximo possível e adquirir conteúdo. Dessa forma, assistir uma aula de um profissional da área explicando sobre análise tática foi perfeito para entender melhor sobre a organização de uma equipe. Sempre que uma conversa entrava muito na parte tática eu tinha dúvidas e preferia não opinar, mas acredito que agora já dá pra começar a virar o jogo, e olha que é só o começo do curso.
Muito, muito boa a aula inaugural da terceira turma do Kick Off da Perestroika. Sempre acho que temos muito a aprender e o futebol, pois é um esporte que se reinventa a cada dia e necessita ainda mais que se dê valor ao aprendizado e a busca do profissionalismo de fato. Concordo com o colega que escreveu o texto abaixo que por ser a primeira aula economizamos na cerveja e fomos tímidos nos comentários, mas acredito que a turma tem tudo para construir boas discussões e dar conteúdo a qualquer lugar, de papo de bar ao mercado de trabalho. Parabéns a todos, esses próximos encontros serão cada vez melhores. Desculpem se o texto ficou um pouco longo, mas me empolguei nos acréscimos, afinal, que jogo que acaba cravado aos 45?
Uma coisa sempre me incomodou em conversas sobre futebol: todo mundo entende tudo e tem todas as soluções para resolver o problema de qualquer time. No entanto as explicações sempre se limitam a “tem que tirar o técnico tal”, “fulano tem que jogar no lugar do ciclano”, ou “tem que trocar a diretoria”. Tudo é muito fácil, quase um Brasfoot, tu perde uma partida, fecha o jogo, abre o salvo anterior, troca três características e vence o mesmo jogo de goleada. Futebol é barbada. Quando eu era criança não entendia porque os times não contratavam os comentaristas de televisão, afinal eles tinham todas as soluções na ponta da língua.
Hoje eu sei que futebol não é tão simples assim e acredito que é isso que mais cativa nesse esporte. Para gostar e apreciar o futebol com olhar profissional é preciso entender o que acontece dentro de campo, as mudanças que o técnico faz durante o jogo, as estratégias que foram pensadas e as que poderiam ser realizadas durante uma partida. Afinal, uma das primeiras lições da aula do Cléber Xavier foi que devemos deixar o jogo falar. Sempre senti falta de entender melhor das questões mais técnicas, mas até então não via onde poderia me especializar um pouco mais. Particularmente e em respeito a quem conversa comigo gosto de entender do assunto antes de opinar. Não gosto de novela, por exemplo, não entendo nada, já paguei vários micos achando que uma conversa era sobre alguém real e na verdade era um caso da novela das 8. Mas de futebol eu gosto e tento entender o máximo possível e adquirir conteúdo. Dessa forma, assistir uma aula de um profissional da área explicando sobre análise tática foi perfeito para entender melhor sobre a organização de uma equipe. Sempre que uma conversa entrava muito na parte tática eu tinha dúvidas e preferia não opinar, mas acredito que agora já dá pra começar a virar o jogo, e olha que é só o começo do curso.
Muito, muito boa a aula inaugural da terceira turma do Kick Off da Perestroika. Sempre acho que temos muito a aprender e o futebol, pois é um esporte que se reinventa a cada dia e necessita ainda mais que se dê valor ao aprendizado e a busca do profissionalismo de fato. Concordo com o colega que escreveu o texto abaixo que por ser a primeira aula economizamos na cerveja e fomos tímidos nos comentários, mas acredito que a turma tem tudo para construir boas discussões e dar conteúdo a qualquer lugar, de papo de bar ao mercado de trabalho. Parabéns a todos, esses próximos encontros serão cada vez melhores. Desculpem se o texto ficou um pouco longo, mas me empolguei nos acréscimos, afinal, que jogo que acaba cravado aos 45?
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